Olá, meu nome é Larissa Viegas e eu sou viciada em séries. E como as pessoas sabem deste meu “problema”, elas me indicam. E eu assisto. E geralmente me apaixono (sou fácil nesse quesito). Para variar, não foi diferente com a Atelier, uma “série” produzida no Japão com assinatura da Netflix.
Sim, é muita “informação” pra uma única série! Mas, calma. Você não precisa ser uma pessoa viciada na cultura japonesa nem um grande entendedor para gostar dela. Vamos começar pelo gênero. Atelier é, na verdade, uma “dorama”, como são chamadas as novelas orientais. Como é feita no Japão, ela é uma J-drama, subcategoria do dorama. Conhecidas por serem imprevisíveis, as doramas garante uma coisa: drama. Outro ponto são os temas, sempre relevantes, mas apresentados de forma leve e sensível, diferente das novelas daqui. A duração é de treze a vinte e seis episódios.
Então vamos para o enredo. Mayuko Tokita é uma menina recém-formada que vai do interior para a capital para trabalhar com moda. Seu novo emprego é na Emotion, uma marca de moda íntima de alta costura, totalmente artesanal. Sua chefe, Mayumi Nanjo, é uma mistura de Miranda Priestly, do Diabo Veste Prada, com a editora da Vogue norte-americana, Anna Wintour. Aí já dá pra imaginar a figura, né?
A história se passa nos desafios que uma empresa tão tradicional enfrenta diante das gigantes do fast fashion. O bacana é que a gente vê também críticas aos padrões de beleza, além de ter pequenas aulas de moda e de marketing. Ela traz também os pontos positivos e negativos do prêt-à-porter e da haute couture e até a questão do uso de materiais mais baratos produzidos em um ambiente de trabalho duvidoso. Outro ponto que me chamou muita atenção, justamente por trabalhar neste mercado, foi a questão editorial x comercial das revistas. No YouTube tem uma cena linda do primeiro episódio:
Mesmo sem ter os mangás e os animes no meu universo, tenho plena consciência de que tudo que se lê e vê está ali: cenas “toscas”, trilha sonora cafona, emoções exageradamente demonstradas e imagens lindas, quase um balé (principalmente quando mostram os detalhes, as costuras, as máquinas…). A gente também se derrete com o figurino e, mesmo quando o drama tá grande, tem algo que nos prende, sabe? (Acho que já sou PhD em drama com Shonda Rhimes)
Em resumo: Atelier é uma série para quem ama moda e está ligado em tudo que este universo envolve hoje e nos faz pensar no conceito de beleza. Já estou esperando a segunda temporada!
Ah, se você gostou da ideia e da série, já tem uma outra no mesmo estilo disponível, a Terrace House, que, claro, já tá na minha lista! 😉
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Eu ameeeeei a série