Fashion Rio: R.Groove, Salinas, Cantão, Victor Dzenk e TNG

15 de abril de 2014

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Terceiro dia foi longo: seis desfiles, começando pela apresentação dos uniformes dos voluntários da Fifa para Copa. A Fernanda Lima desfilou e ela é mais linda ainda pessoalmente.

A marca de moda masculina R.Groove apresentou coleção inspirada nas manifestações de junho de 2013 e trouxe peças com uma cartela de cores que se limitou ao preto e branco.

Salinas trouxe uma coleção solar de beachwear, tão solar que o dia amanheceu na cenografia do desfile. A grife fez uma viagem pelo universo do pintor francês Gauguin, com cores vibrantes e acessórios divertidos, como os grandes brincos orgânicos e as sandálias Melissa.

Queridinha das cariocas, a Cantão brincou com texturas criadas ou pela miscelânea de estampas ou por efeitos aplicados, como o couro prensado e o caviar – uma camada de microbolinhas – em jeans. Eu vi tudo antes, entrei no backstage para entrevistar a Lanza Mazza, estilista da marca, depois fiz uma entrevista joia com uma pessoa que depois eu conto pra você e acabou que perdi o desfile mesmo.

Detalhe: a Lanza é irmã gêmea da jornalista Renata Vasconcelos e eu não sabia. Quando entrei no backstage, olhei pra ela e fiquei me perguntando se a Renata agora cobria moda pro Fantástico haha. Parabéns pra mim.

O desfile do Victor Dzenk entrou bem na proposta das inspirações do estilista e foi mesmo um passeio etéreo pelo mar. Tinha uma moça tocando harpa, e os modelos caminhavam devagarzinho. As meninas pareciam sereias com uma sombra azul turquesa e roupas com muitas (muitas mesmo, em algumas achei até meio over) pérolas, cristais, acessórios que lembravam corais e brincos ear cuff pontiagudos. Tudo muito exuberante. Já o desfile masculino, achei mais sóbrio e cool. Fiquei com vontade de ver uma coleção feminina na mesma pegada da masculina.

Ah!
E tinha a Valesca Popozuda na primeira fila.

Último desfile, o TNG foi o mais badalado. Um monte de artista na primeira fila e no desfile, logo de cara, Reynaldo Gianecchini entrou ladeado por Tainá Müller e Giovanna Antonelli. Quando ficaram de costas para os fotógrafos, Giane pegou nos bumbuns das colegas. Teve gente que aplaudiu, a maioria riu, o ator depois disse que era uma homenagem ao Zé Wilker, na cena de Dona Flor e Seus Dois Maridos. Eu achei bem desnecessário. Ele queria brincar com a história do triângulo amoroso da novela, mas, sinceramente, achei fora do tom. Sim, mas o desfile foi cheio de jeans, florais miudinhos, cores claras, renda e alfaiataria.