Ontem o RioMar convidou a gente pra uma experiência superdivertida: fazer uma visita guiada ao Museu do Videogame Itinerante, com o próprio criador, Cleidson Lima, apresentando as principais peças da exposição. Que honra!
Quem passou pelo shopping nos últimos dias já viu as portas com adesivagem de Pac-Man, colunas com adesivagem de Fire Flower e ouviu que até o tótem que libera o cartão de estacionamento está personalizado com sonzinhos de videogame. A exposição é gigante e está lotaaada porque, sim, é INCRÍVEL (e gratuita)!
O Cleidson começou a visita contando um pouco da sua história com jogos eletrônicos. Fã desde sempre, começou a colecionar consoles, colecionar, colecionar, até que a casa ficou cheia, e ele recebeu um ultimato da esposa. Ou ele transformaria a coleção em um museu itinerante ou ia pra fora de casa! haha! Ainda bem que ele preservou o casamento e botou o pé no mundo. Fortaleza já é a sétima capital visitada, e a média de público é de 2,5 milhões de pessoas!
A exposição cobre grande parte da história dos consoles, com várias peças raras e curiosas. Escolhemos algumas pra destacar.
Nintendo
Uma das mais queridas fabricantes de videogames da história, a Nintendo, claro, é um grande destaque da exposição. Foi muito massa rever os sucessos da nossa infância, como o NES, o SuperNintendo e o Nintendo 64, mas melhor ainda foi ver consoles lançados (e fracassados) e acessórios bizarros, como o Famicom de disquete, que, no meio do jogo, pede pro jogador trocar o disco; o Virtual Boy, que tentava simular realidade virtual com jogos em vemelho e preto (e uma dor de cabeça medonha em quem jogava); o robozinho Rob e a Power Glove, que interagiam com alguns games (a Power Glove foi uma primeira tentativa da Nintendo de controlar os jogos com gestos).
Curiosidades de marcas variadas
Cada console tem uma plaquinha que diz o nome, o ano e explica o contexto histórico. O primeiro ali de cima foi o primeiro videogame da Sony, o precursor do PlayStation e, segundo dizem, muito ruinzinho. O grandão aqui da imagem é o Pippin, o único videogame feito pela Apple, que se uniu à Bandai (sdds Cavaleiros do Zodíaco) pra lançar um console, mas foi um fiasco. O controle laranjinha na mão da Laris tem só um botão que gira e servia pra jogar uma versão brasileira do Pong, um joguinho bem rudimentar, mas dificilzinho, hehe. O gigante ao lado é o Jaguar CD, o último lançamento da Atari e fracassou tão bonito que levou a companhia junto.
Além de ver os consoles de perto e aprender mais sobre a história e evolução dos videogames, é possível jogar vários deles! Os antigões são superprocurados por quem nunca teve oportunidade de jogar, mas também tem marmanjo se emocionando no meio do shopping por relembrar a infância, hehe.
Tem também um monte de estações com videogames novos, como o PS4 e o Wii U, que é irado, mas só conheço mesmo uma pessoa que tem um, meu amigo André Bloc. Quem curte Just Dance pode jogar com a galera em um telão gigante de LED, superlegal.
Pra finalizar, a foto da fatia mais geek da blogosfera cearense, todo mundo felizão ao final da visita. Vai lá você também!
O Paulo Barba, o marmotoso aqui de cima e dono do canal e blog Nada Mole Vida Geek, já publicou o vídeo dele sobre a exposição. Assiste aqui que ficou massa!
Serviço:
Museu do Videogame Itinerante
Entrada franca
Data: de 5 a 20 de setembro
Local: Praça de Eventos 01, no Piso L1 – RioMar Fortaleza
Horário: de 10h às 21h
- Mama1nk: Tatue com uma mulher incrível em Fortaleza - 18 de julho de 2022
- Enxoval na Black Friday: o que comprar com desconto - 23 de novembro de 2021
- Mister Rogers, Daniel Tigre e Weezer: o mundo precisa de mais gentileza - 10 de novembro de 2021
[…] à cidade o Museu do Videogame Itinerante. A gente sempre dá uma passadinha e já até foi para a abertura para a imprensa da primeira edição e sabe que tem sempre […]