Mundo Akar: Para relaxar e buscar a si mesmo (ou fazendo meu mapa astral)

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mapa natal

Eu nunca fui uma pessoa muito ligada aos astros. Sei que sou de áries, sei que sou daquele jeito bem ariano, mas não sei mais nada disso. Numa conversa sobre signos, acabo sempre sobrando. Mas há cerca de dois meses, um espaço holístico superbonito e de muita credibilidade, o Mundo Akar, inaugurou e me convidou pra experimentar um de seus serviços.

mundo akar meditação
Meditação e cromoterapia no Mundo Akar

O Mundo Akar é um mundo mesmo. É uma casa grande com várias salas preparadas para as terapias mais diversas: massagens especiais, psicologia, meditação, cromoterapia, astrologia, tudo para ajudar a gente a encontrar equilíbrio e autoconhecimento.

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Uma das salas do Mundo Akar

Precisava mesmo de uma massagem, não só da relaxante, mas da ayurvédica (uma pessoa caminha sobre você, e a sensação é de relaxar corpo e mente, porque você não consegue prever os caminhos e consegue mesmo se desligar e parar de tentar controlar tudo à sua volta).

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Uma pequena biblioteca funciona no espaço

Mas quando vi que lá se fazia o Mapa Natal, resolvi encarar a experiência. Enviei meu nome completo, dia, hora e lugar do meu nascimento e marquei o encontro pra alguns dias depois.

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Emanuela Gomes, a criadora do espaço, é psicóloga

André Dantas é o profissional responsável pela astrologia do Mundo Akar. Ele é psicólogo jungiano e foi estudando mitologias que ele se interessou pelos astros. Logo de cara, ele percebeu que o mapa natal é uma ferramenta bem bacana de autoconhecimento, e foi assim que ele me provou que, inacreditavelmente, astrologia funciona mesmo.

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No auditório sempre tem palestras e workshops

Em uma sala bonita e confortável, assim como todos os espaços de lá, o André começou a desfazer os mitos sobre astrologia e a explicar o que, de fato, ela realmente é. Enumerei aqui alguns fatos sobre o mapa natal e espero, ao final da lista, te convencer a fazer um também:

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1. Mapa natal não prevê o futuro
Ele mostra como estavam os astros no dia, hora e local do seu nascimento e como eles, de alguma forma misteriosa, podem influenciar o seu comportamento e a sua forma de interagir com o mundo.

2. Nascer regido pelos astros não significa ter a vida determinada por eles
A personalidade é uma construção e cada pessoa é única. O mapa natal mostra uma possível influência no seu jeito de ser, mas nada é determinado. O centro do mapa astral tem muitos espaços em branco, e eles significam nosso livre arbítrio e como nós vamos mudando a cada dia.

3. O mapa astral pode não encaixar 100% com você, mas é chega bem perto disso
No meu caso, 100% do que o André falou era verdade. O modo como me relaciono comigo mesma, com meus pais, minha família, meu marido, meu trabalho… A leitura foi simplesmente perfeita!

4. Autoconhecimento não é acomodação
Descobri com a consulta que eu sou muito, muito, muito ariana. No trabalho, sou tão confiante e tenho o pensamento tão positivo que chego a ser ingênua. Acredito sempre que tudo vai dar certo e, claro, luto muito pra fazer com que dê certo. Me imponho tantos desafios e não me permito perder, então acabo desperdiçando energia demais. Saber disso assim, oficialmente, não pode ser uma desculpa pra que eu continue agindo assim, tipo “é minha natureza”. É, na verdade, uma forma de me policiar mais pra não me cobrar tanto e ter um ritmo mais leve na vida.

Também descobri que minha energia agressiva vem tanto de áries como de touro, mas não é por isso que vou me deixar dominar por eles e me entregar à grosseria 24 horas por dia (eu acho que seria feliz, porque posso mesmo ser malvada), mas ninguém ia aguentar conviver comigo! hahaha!

5. O mapa astral é feito de contrastes
E aí é um momento em que a gente fica bem aliviada, porque descobre que se tem todo um áries e um touro transformando a gente em um guerreiro de combate objetivo e sem piedade, a casa 9, que é a dos relacionamentos, é regida por câncer, que é melosinho, carente e totalmente oposto. Como o André Dantas não me conhecia antes do mapa, ele me perguntou se essa leitura fazia sentido, e eu, na hora, disse que SIM!

6. Mesmo se conhecendo bem, você sempre se surpreende
Acho que a parte mais louca da experiência foi encontrar uma pessoa que nunca tinha me visto nem conversado comigo e só pelo mapa astral conseguir me descrever em tantos níveis. Por exemplo, o André leu que o meu mapa é de uma pessoa que busca sempre muito conhecimento, principalmente na área das artes. Além dos livros, ele viu que uma forma muito importante na minha vida de conseguir esse conhecimento é viajando.

Viajar também é uma forma de buscar inspiração pra criar, e ele também falou que meu mapa é de uma pessoa muito criativa e que não gosta de ficar parada, precisa estar sempre inventando. Aí vieram na minha cabeça o mochilão na Europa, os museus, os shows, a temporada de estudos variados no Canadá (lá estudei até os Beatles!), o fato de não ter emprego fixo desde 2012… Ele falou também que o meu mapa é de uma pessoa que é muito líder e não gosta de responder a ninguém. E foi incrível eu poder dizer que tenho minha empresa desde o ano passado.

7. Sinastria: meu signo combina com o do boy!
O mapa natal é só o primeiro contato com o mundo da astrologia. Além dele, o André também faz as revoluções solares (aquele que muda sempre, que fala sobre a influência dos astros de hoje têm sobre o seu mapa) e a sinastria, que é de relacionamento, comparando mapas e vendo de que forma eles se conectam. Meu marido não fez mapa (ainda!), mas falei pro André que o sol dele é gêmeos, e foi suficiente pra eu entender por que a gente faz 5 anos de um casamento muito massa hoje. Igor não gosta de nada que é igual todo dia e precisa sempre de uma energia nova pra se manter em um projeto. Como eu também sou assim, um vai renovando a energia do outro, em uma troca diária! <3

8. Fazer o mapa natal é sensacional!
Fiquei com um pouco de medo de fazer o mapa, de encarar um lado meu que eu não conhecia, de, de repente, me descobrir muito distante de quem eu acho que sou, de revirar as gavetas e encontrar algo muito obscuro na minha alma. Achei que fosse chorar, mas a sensação final foi, na verdade, de leveza. Meio que muita coisa passa a fazer mais sentido, sabe? A rebeldia na adolescência, a minha busca eterna por novos desafios, a necessidade de sair da rotina e de renovar os compromissos o tempo todo, o amorzão pela família que é raiz e a independência e a liberdade e a vontade de sair por aí…

André, você é incrível! Volto próximo ano pra ver o que tem de novo. E, Mundo Akar, obrigada pelo convite!

Alinne Rodrigues

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