Como vocês sabem, estou operadíssima dentro de casa – mas só até amanhã. Entãaao, desde que fiquei sabendo do revival de Gilmore Girls há alguns meses, decidi ver a série TODAAAA, porque não tinha assistido a sétima (nem a sexta, eu acho) temporada e PRECISAVA conferir a novidade com tudo fresquinho na cabeça.
Em mais ou menos três semanas (estou há duas de molho), assisti aos 153 episódios. Chorei, ri, comi – porque Gilmore Girls sem comida não é Gilmore Girls… E percebi o quanto a bicha é foda. Se você nunca assistiu e pensa em começar a ver, coloque na cabeça que:
– É uma série de um relacionamento único entre mãe e filha, mas não, não é uma série de “mulherzinha”;
– Os diálogos deixam você sem fôlego – às vezes, literalmente;
– Se você espera algo tipo Gossip Girl, onde todo mundo ferra com todo mundo, pega todo mundo e a maior preocupação é encontrar o amor da sua vida, desista. Não é absolutamente nada disso;
– Os movimentos de câmeras são incríveis! Há takes imensos, sem cortes, em que personagens interagem com os ambientes e vice-versa. É muito lindo de se ver!;
– Todos os personagens são apaixonantes, sejam eles primários ou secundários. Até aquele personagem que você pode odiar, você vai amar odiá-lo – ou odiar amá-lo;
– Você vai ter que escolher um time (quem já viu, sabe do que eu estou falando e sabe o quão isso é difícil);
– Em algum momento da série você vai se identificar com algum personagem, seja na vida pessoal ou profissional;
– Você vai querer ter o corpo delas: não porque elas são magras e altas, mas porque elas só comem besteira e não engordam :D;
– Não estranhe se você quiser se mudar para Stars Hollow
– Prepare-se para se emocionar: Rir, chorar, se indignar…
Aí você vira pra mim e fala: mas, Laris, a série acabou há 10 anos! porque esse burburinho todo? Bom, para vocês terem ideia do quanto ela é envolvente, o último episódio, o 22 da sétima temporada, foi a ar no dia 15 de maio de 2007 lá nos States. Não sei dizer quando ele passou por aqui, mas que marcou, marcou. Até que, num belo dia, por volta de julho de 2016, quase 10 anos depois, a Netflix lançou o teaser de Gilmore Girls: Um ano para recordar. Aí você fala: WTF?!?!?
Claro que um dos meus motivos da maratona, como falei, foi o revival. Não assisti na estreia porque ainda não tinha terminado. E, depois de fugir de spoilers loucamente, terminei a sétima!! Simbora para a nova? Fui assistindo e fazendo anotações. Cheguei a algumas conclusões como telespectadora e fã da série.
– Só tive uma certa agonia com a primeira cena? Só eu achei forçada demais? #diferentona
– A ideia de fazer 4 episódios, um para cada estação do ano, foi genial. Mas, por terem 1h30min cada, pqp! Que cansaço que dava às vezes! Era muito tempo batendo em uma tecla só podendo trazer outros assuntos à tona!
– Não me acostumei com a “nova voz” da Rory! ehhhe
– Lorelai, mulher, por favor, pare de fazer plástica! Até a 4ª tava bom 😀 Rugas fazem parte e, com esses olhos, você pode tudo!!!
– Logan, meu filho, duas palavras para você: PARA BÉNS! Em especial, nos seus últimos minutos do episódio “Outono”:
– Quando você pensa que a Paris não pode ficar mais interessante, os Palladino vão lá e…PIMBA!
– Lição pra vida: pode ser a Faculdade do Seu Zezinho ou Yale, não importa o que tem no seu currículo, jornalista é um bicho lascado em QUALQUER lugar.
– O tapa de luva de pelica na Rory (e na gente) por causa da sua arrogância – quem nunca teve um momento de se achar melhor e/ou superior?
– O que foi aquele resgate do In omnia paratus??
– Quem não ficou com medo de fazer parte da Gangue dos 30 e Poucos?!
– Um sonho: descobrir os produtos de beleza da Lane, que parou no tempo. Ao contrário do marido Zack.
– O projeto da Rory <3
– E QUE FINAL FOI AQUELE, MINHA GENTE?! Quase que eu preciso de um saco de papel!
E aí, fãs de Gilmore Girls: o que acharam da nova temporada? Será que acabou mesmo? Vamos conversar, porque eu não me canso de falar dessa série que marcou minha adolescência e que me fez chorar litros nas últimas semanas! Aguardando comentários!
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