Olá! Esta semana nós vamos pedir licença e entrar na casa da Fabi Maurício para escrever mais um post que foi pedido por vocês: como montar uma gallery wall. Eu já tinha escrito um tutorial sobre isso no meu blog pessoal dois anos atrás e recentemente prometi à Fabi que iria ajudá-la a montar suas paredes. Foi a oportunidade perfeita pra atualizar esse post e perceber o que eu estou fazendo diferente com o tempo. Basicamente fiquei mais preguiçosa (ou corajosa kkk). Mas vou mostrar pra vocês os dois métodos, assim vocês podem escolher como fazer.
O primeiro assunto que precisamos abordar é a escolha das peças, foco na palavra peças: bijoux, heranças de família, objetos vintage garimpados, miniaturas, coleções e mais uma infinidade de coisas ficam superbacanas misturadas a quadros, pôsteres e gravuras para compor gallery walls.
O ideal é que você vá garimpando ao longo dos anos arte e objetos que tenham valor emocional e contem sua história. Okay, agora você já tem um monte de cacarecos (kkkk), como colocar na parede?
Bom, eu sempre começo espalhando tudo no chão em frente à parede, faço então uma linha visual demarcando o limite de área que eu gostaria que composição ocupasse (você pode até demarcar no piso com fita crepe se for ajudar) e a partir daí começo um jogo de quebra-cabeça onde fico mudando os quadros e peças de lugar até me dar por satisfeita.
É um jogo de proporção, onde é importante intercalar coloridos com preto e brancos, grande e pequenos, quadros e objetos. Outra dica legal é que, se você tiver um quadro bem maior na composição, como na foto acima, ele deve ficar relativamente centralizado e comece sempre por ele, depois você vai arrumando os demais em volta. Na foto abaixo, vocês percebem facilmente o intercalado entre tamanhos.
A grande diferença entre o que fiz na Fabi e o que fiz na minha casa é que lá em casa, antes de furar a parede eu recortei os quadros em papel kraft e colei com fita, assim eu pude visualizar como ia ficar antes de furar tudo.
Também medi e marquei no próprio papel os locais dos furos, não fiz isso apenas por preguiça hehe. Como minha parede é preta, ficou mais visível e fácil de furar, também tinham muitos quadros pesados que exigiam parafuso com bucha e tinham dois pontos de suporte, então os furos tinham que ser perfeitos, exatamente da mesma altura pro quadro não ficar torto. Esse método é mais perfeccionista.
Na Fabi fomos só marcando e furando conforme montamos no piso e deu tudo certo, eram peças mais leves e composições mais simples.
Vocês repararam nas andorinhas em cerâmica? No bordado? Na câmera antiga? Tudo isso deu outra vibe às composições dela.
Na minha sala eu tentei escolher quadros que fossem destacar na parede preta. Tem artistas locais que eu amo e um vinil da banda que o Rodrigo (meu marido) tocava quando tinha vinte e poucos anos e eu mandei emoldurar. Além de intercalar tamanhos, também tentei intercalar coloridos e preto e brancos.
Ah, só pra finalizar, a arte pode estar em molduras e também pode não estar, okay? Não existem regras, qualquer dúvida que tenha restado podem perguntar nos comentários e podem sugerir temas para as próximas colunas também!
Beijos, até próxima semana!
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