Há duas semanas minha casa ficou mais movimentada. Paçoca, nosso primogênito canadense, ganhou dois amiguinhos! Jaspion, o macho, e Maple, a fêmea, são irmãos da mesma ninhada, abandonada por alguém em uma caixa na rua. Tão pequenos!
Minha amiga Thais, que mora numa casa grande, com jardim, quintal, árvore e gramado, costuma resgatar gatinhos. Muitos ela adota mesmo, mas também procura recuperar os bichinhos, garantir a castração e colocar pra adoção.
Às vezes acontece de querer ser lar temporário, mas se apega (melhor pessoa ♥) ou não consegue mesmo alguém disposto à adotar responsavelmente, aí a casa ganha mais um morador.
Maple e Jaspion vieram direto do veterinário, depois de tirar os pontos da cirurgia de castração, pra minha casa. Imagina como estavam assustados: tirar pontos não é nada agradável e chegar num lugar estranho, com pessoas estranhas, depois de cinco meses morando no quarto da Thais… era muito caos.
A primeira coisa que eles fizeram foi se esconder. Correram pra trás dos livros na estante, andavam abaixadinhos e miavam com medo. A gente deixou os pequenos dentro de um quarto aqui em casa, porque não sabia como Paçoca ia reagir. Ele só conviveu com outros gatos quando nasceu e sempre fica maluco quando sente cheiro de gato em algum visitante.
A Thais recomendou que a adaptação fosse lenta. Que a gente colocasse os gatinhos na bolsa de transporte, botasse na sala e deixasse o Paçoca interagir. Pra que todo mundo se cheirasse e estivesse protegido. O começo foi meio tenso, os gatinhos ficaram com muito medo, mas o gatão (hehe) tava curiosíssimo, doido pra chegar perto – mas só apanhava! hahaha!
O Igor, meu marido, é mais ansioso que eu. Não passou nem meia hora, e ele já foi abrindo a bolsa, pros gatos se encontrarem. Foi um pouco precoce, porque eles não tavam acostumados nem com a gente ainda, nem com o lugar e já enfrentar o chefe da casa de cara…
A reação deles foi, claro, se esconder. Foram ficar no fundo do rack da TV, por trás do DVD. E o Paçoca? Ficou na frente, observando, cuidando ou, como o Igor diz, “guardando caixão”, hehe. A partir dali, quando a gente queria saber onde estavam os gatinhos, era só encontrar o Paçoca; os pequenos com certeza estavam por perto.
A primeira semana foi de rusgas. O Paçoquito levou muita mãozada e engoliu muito abuso, mas também deu as suas. Agora eles já brincam juntos, dormem juntos, tudo lindo e muito, muito engraçado! Gato filhote é muito divertido e um amorzinho, e Maple e Jaspion são muito carinhosinhos, adoram colo, ficam sempre pertinho.
Paçoca sempre foi na dele, nunca gostou muito de colo nem de carinho (cada gato tem uma personalidade diferente), mas de vez em quando surpreende a gente vindo deitar junto. Desde que os pequenos chegaram que ele não fez mais isso =(. Não sei se porque sempre que ele quis chegar os pequenos já estavam no lugar dele ou se tá rolando uma mágoa geral. Continuamos fazendo a Felícia com ele, amando, dando atenção, mas acho que é normal o gato mudar um pouco o comportamento quando deixa de ser filho único.
Por outro lado, desde que os gatinhos chegaram, Paçoca nunca mais tentou fugir de casa. Ele sempre corria pro apartamento do vizinho. Agora a gente abre a porta, e ele não quer mais sair. Parece que a casa ficou mais completa, tanto pra gente quanto pra ele!
Por aqui, seguimos apaixonados. Cachorro é massa, mas gato é um amor diferente, um relacionamento diferente, além de ter custo baixo pra manter e quase não dar trabalho. Vale a pena adotar!
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Que fofo, Alinne. Eu tenho a intenção de adotar outro gatinho em breve, mas tenho muito medo da reação do Remy. Ele é muito mimado, carente… fico achando que ele pode ficar hostil. Mas acho que se fizer isso da bolsa pode dar certo pro primeiro contato =)
pois é, também ficava insegura com o paçoca, mas duas amigas adotaram gatinhos já tendo um e, apesar de umas confusões no começo, hehe, tudo acabava em muito amor. os gatinhos ficam mais felizes, eu acho. <3
Muiiito amor gente!
Tb amo gatos! Já cheguei a criar mais de sete de uma vez, quando morava na casa da minha mãe. Esses são fofos!!
Bjs
obrigada, raqueeel! tô apaixonada pelos menos pequenos. o problema de gato é justamente esse: depois do primeiro, a gente sempre quer mais um! hehehe! beijos
ô alinne! que fofo.
já tem um tempo que eu queria um gato.. pra ficar dentro de casa e etc. já até tive um há alguns anos atrás.. mas moro em sítio. daí ele fugiu e foi atropelado 🙁
só tenho cachorro.. mas também. tenho quase um canil. eu já tinha três fêmeas e um macho.. daí um amigo do meu pai, achando que eu tinha poucos, me apareceu com outra fêmea. aonde cabe quatro, cabem cinco, né? hahahaha.
Alinne, sei que você foi mãe a pouco tempo e tem gatos em casa? Como foi o processo? Eu tenho 3 e fico apavorada um pouco.
Oi, Fernanda! Fiquei um pouco louca no começo da gravidez, porque o pessoal fala muita besteira. Mas a única coisa que fiz foi evitar de limpar a caixinha dos gatos por causa do (baixíssimo) risco de toxoplasmose. Eles não saem de casa e são limpinhos, viviam na cama comigo, hehe. Depois que Penélope nasceu foi que a gente deixou eles fora do quarto dela e do nosso totalmente por alguns meses. mas mesmo assim, no primeiro mês, aparecia direto pelo de gato nas roupinhas dela. Ela não teve alergia nenhuma, no segundo mês eles já voltaram a circular nos quartos, e hoje, com 9 meses, ela ama os gatinhos. Fica louca quando eles passam por perto e sempre quer pegar. Eu deixo e depois só lavo a mãozinha dela pra ela não colocar pelos na boca, hehe. Mas tá tudo bem legal. Pode ficar tranquila que vai dar tudo certo pra você também!