O álbum – que escuto enquanto escrevo, porque depois que se ouve uma vez não se para mais – traz referências no nome e em seu conteúdo ao signo de Touro. Sua gulodice, teimosia, sensualidade e confiabilidade são apresentados em samba, reggae e outras sintonias. É um disco sensorial, como é de costume aos de Anelis.
Comida e cozinha estão muito presentes nas canções, mas outras sensações táteis entram na dança. A exemplo da música “Mergulho Interior”, em que é quase possível sentir na pele as texturas descritas.
Outro diferencial do disco são áudios de WhatsApp trocados por Anelis e amigos, trazendo o ouvinte para mais perto da sua realidade. Amigos também aparecem em parcerias de letra e voz. Sua irmã Serena Assumpção, Russo Passapusso, Ava Rocha e Saulo Duarte são algumas das parcerias de “Taurina”.
Lançado também em vinil, o disco é produzido por Beto Villares, co-produzido por Zé Nigro e dirigido pela própria Anelis Assumpção, tem como capa um retrato da cantora feito pela artista Camile Sproesser.
Foi selecionado pelo projeto Natura Musical 2016, com apoio da Lei Rouanet, que tem por objetivo valorizar a diversidade da produção contemporânea e identidade da música brasileira. O projeto já contemplou, desde 2005, artistas como Elza Soares, Johnny Hooker, O Terno e Paulo Miklos.
Taurina é delicioso, como um bom prato da sua comida preferida!
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Perfeita a matéria, Taurina está maravilhoso.
Obrigada, Luis! 🙂